Este texto escrevi para uma amiga que esta passando por um momento de incerteza
Amar é?
O amor
definitivamente não é um título de crédito extrajudicial, muito menos,
judicial.
Ele não é líquido, pois não podemos mensurá-lo.
Muito menos é certo, pois se lembra da máxima do célebre Sócrates “Tudo o que
sei é que nada sei”, pois é, simples assim. Amar é caminhar lado a lado com a
incerteza.
Ah, mas amar é exigível. Ah é, quem disse? Alguém
pode exigir que o outro continue o amando? Quem disse isso?
Não, o amor é faculdade, e não obrigação. É um
sentimento unilateral, pois ninguém ama uma pessoa porque a outra te ama. O amor
é um sentimento próprio, o que acontece, é que muitas vezes ele é recíproco e
compartilhado.
O ato de deixar de viver ou viver um amor , é
prescritível e até mesmo caduca, pois sempre teremos o direito de deixá-lo ir,
ou reivindicá-lo, seja com o alguém de outrora, ou com um sopro novo a
renascer.
Assim “Pequena”, todas as atitudes que tomamos é
algo novo acontecendo, e como tudo o que é novo, assusta. Mas, quem é o
corajoso guerreiro senão alguém que por um momento teve medo de algo, mas isso
nunca o impediu de continuar lutando para vencer e mudar seu destino.
Dúvidas minha cara, faz parte das constantes
mudanças da vida, posto que até mesmo o ar que respiramos a um segundo, não é o
mesmo que respiramos a um milésimo de segundo atrás, mas o que não muda, é a
certeza que temos que devemos continuar respirando.
Se tiver que fazer algo faça, e o que se fez esta
feito. O negócio agora é fazer do presente, um passado lindo do futuro de
amanhã.
Ao “status
quo” nunca poderá, e até mesmo, nunca queira retornar, pois é sempre tempo
de recomeçar e amar amiga, e a hora é
agora.
Ana Paula estarei sempre caminhando com você,
fisicamente presente, ou não, mas, nunca poderei te mostrar o caminho.
Beijos querida amiga
Te admiro muito
Ana Lúcia da Silva
06/06/2013 – 8h35 às 10h08.
Metrô/Ônibus/Rua/Escritório, São Paulo, Brasil/
Terra/Mundo.