quinta-feira, 6 de junho de 2013



Este texto escrevi para uma amiga que esta passando por um momento de incerteza
 

Amar é?

O amor definitivamente não é um título de crédito extrajudicial, muito menos, judicial.
 Ele não é líquido, pois não podemos mensurá-lo. Muito menos é certo, pois se lembra da máxima do célebre Sócrates “Tudo o que sei é que nada sei”, pois é, simples assim. Amar é caminhar lado a lado com a incerteza.
Ah, mas amar é exigível. Ah é, quem disse? Alguém pode exigir que o outro continue o amando? Quem disse isso?
Não, o amor é faculdade, e não obrigação. É um sentimento unilateral, pois ninguém ama uma pessoa porque a outra te ama. O amor é um sentimento próprio, o que acontece, é que muitas vezes ele é recíproco e compartilhado.
O ato de deixar de viver ou viver um amor , é prescritível e até mesmo caduca, pois sempre teremos o direito de deixá-lo ir, ou reivindicá-lo, seja com o alguém de outrora, ou com um sopro novo a renascer.
Assim “Pequena”, todas as atitudes que tomamos é algo novo acontecendo, e como tudo o que é novo, assusta. Mas, quem é o corajoso guerreiro senão alguém que por um momento teve medo de algo, mas isso nunca o impediu de continuar lutando para vencer e mudar seu destino.
Dúvidas minha cara, faz parte das constantes mudanças da vida, posto que até mesmo o ar que respiramos a um segundo, não é o mesmo que respiramos a um milésimo de segundo atrás, mas o que não muda, é a certeza que temos que devemos continuar respirando.
Se tiver que fazer algo faça, e o que se fez esta feito. O negócio agora é fazer do presente, um passado lindo do futuro de amanhã.
Ao “status quo” nunca poderá, e até mesmo, nunca queira retornar, pois é sempre tempo de recomeçar e  amar amiga, e a hora é agora.
Ana Paula estarei sempre caminhando com você, fisicamente presente, ou não, mas, nunca poderei te mostrar o caminho.
 
Beijos querida amiga
Te admiro muito

Ana Lúcia da Silva
06/06/2013 – 8h35 às 10h08.
Metrô/Ônibus/Rua/Escritório, São Paulo, Brasil/ Terra/Mundo.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Homenagen à minha turma, à X Turma de Direito da Unifeb

Pessoas há cinco anos atrás eu estava chegando em casa tarde da noite, com a luz acesa até de madrugada lendo o que aprendi no primeiro dia de faculdade, aquela base que a Adriana nos passou, e imaginando o que o futuro me reservava, então minha avó acordou e perguntou como havia sido, eu lembro de ter falado algo como, foi incrível, acho que é o começo de uma nova etapa Vó, o primeiro dia do resto de minha vida.
Agora nesta reta final, mas precisamente quinta feira (dia do apitaço), quando eu estava sentada olhando todos vocês lá no Reginaldo, percebi o quanto sou parcial quando o assunto é a nossa sala a nossa turma, em relação ao resto do mundo, porque a nossa, vai ser sempre a melhor para mim, então eu chorei, chorei, lembrando o primeiro dia de aula, quando a expectativa e euforia de como seria, me deixava apreensiva e pensando, será que aprenderia, e mais do que isso, a grande dúvida era será que o pessoal é legal, será que seria aceita? Chorei por saber que agora, hoje mais do que nunca tenho a resposta completa a qual dia após dia nestes anos todos foi sendo elaborada nos mínimos detalhes, no dia-a-dia da convivência e de amizade, porque, fico pensando, será que todas as salas tem a oportunidade de ter tido alguém que mesmo com todo o cansaço de um dia inteiro de trabalho nas costas, nos consegue arrancar o mais doce e sincero sorriso dos lábios, simplesmente nos ofertando o seu, cada vez que passava pela porta, como fazia o Rogério? Será que todos têm a chance de ter pessoas que nos fazem chorar de rir ou por um telefonema no meio da aula pedindo presença e oferecendo coxinha a inigualável Olga, ou ao ouvir uma voz lá no fundo da sala a completar algo sério dito por um professor, como faz o Gazeta, Febinho e Cia? Terão todas as outras turmas o privilégio de ter alguém com o coração enorme e caloroso do nosso querido insubstituível Manoel, Manollo, Manô, alguém com a solidariedade e humildade do Éder, o encanto externado no canto do Gustavo, sagacidade e amizade do Amilton e do Túlio, a alegria mais barbara de todos, da Barbara, a risada exuberante e contagiante da Daylla, o companheirismo do Henrique, as imitações incomparáveis do Wagner que tantos nos divertiram em consonância com sua benevolência velada que a tantos ajudou. Será que todas as outras turmas tem a capacidade de fazer com que tenhamos conhecidos mais do que professores, mas sim conquistados amigos que nos conduziram brilhantemente por esta etapa, como a Olga, Claudinha, Cury, Sampaio, Queiroz, Érika, Galvão e tantos outros, que fazem parte mais do que tudo da X Turma de Direito da Unifeb - Barretos. Será que outras turmas têm um amigo prestativo como João Paulo, sempre disposto fazer com que, Todos, sejam um só, e estejamos sempre unidos, pessoas que encabeçam e dão a cara a tapa como a Danúbia, Mônica e a Fernanda a quais tenho orgulho de ajudar, na organização de nossos eventos, simplesmente com o intuito de que todo divirtam-se.
Incomparáveis, inconfundíveis, assim são todos vocês, desde a mais doce dos doces a Mel, ao mais cara de pau dos cara de paus o Tenente, amigo de todas as horas. Ah, Paulo Ricardo, Ricardo (marmotinha), Jaqueline, Kárita, Luciene, Kelly, Ana Letícia, Deyvison, Edson, Pocol, Yasmim, Danúbia, Glórinha, Vinicius... quisera todas as pessoas de outras salas, tivessem sentado ano após anos pertos de vocês, pois saberiam assim, o que é ter amigos.
Assim turma, peço desculpas por não citar o nome de todos, não o faço por fazer diferença entre um e outro, mas sim, porque estou lembrando dos muitos rostos que vi vibrando de alegria durante nossa confraternização e sei que cada um deles representa maravilhosamente a turma toda e também sei que não existem palavras suficientes no mundo que englobe o carinho que tenho por todos vocês, e se eu for citar o nome de todos vou for ficar aqui procurando lembrar a incríveis qualidades que vejo em cada um, este texto seria bem mais extenso do que já esta, porque, como conseguir externar e qualificar e quantificar o quanto é prazeroso conviver com pessoas como vcs, Negrett, Marina Laurinha, Oswaldo, Ana Lúcia Droubi, Natiele, Renata, Romes, Dayane, Denise, Luciano, Orismar, Anderson, Thaís, Mylena, Jorge, Mônica, Paulinhas, Leila, Ananda, etc, etc, etc, ou seja, com todos vocês, que resumo em um só nome, X TURMA, sinônimo de orgulho para mim.
Dizem que amizade, brota do acaso, muitas vezes, um amigo de outro amigo o qual conhecemos e acabam mais chegado que o próprio amigo, ou aquela pessoa que você conversa as vezes, mas que no semestre final descobrimos que temos um elo mais forte e em comum e nos tornamos companheiros inestimáveis e inseparáveis, assim, acontece com cada um de nós.
A verdadeira amizade é algo tão especial, que uma simples brincadeira, uma informação, uma matéria emprestada, trabalhos compartilhados por email, ou um momento de dor, consegue unir as pessoas.
A solidariedade ganha corpo, o desejo de cumplicidade vai aumentando, e deste modo o sentimento de poder compartilhar, se doar aflora.
Ligações no meio da noite, ou qualquer momento, as festas, provas, ressacas, que muitas vezes são grandes causadoras de ciúmes entre nossos parceiros, são sempre justificáveis apra nós afinal, eiii espere aiii, é meu amigooo...
Muitos dizem que amigos verdadeiros são aqueles que estão presentes apenas no momento de dor, sofrimento, mas eu digo mais meu povo, amizade é mais do que isso, pois amigo é aquele que quer estar presente nos nossos momentos e compartilha o seu, é não ter inveja das vitórias um do outro, mas sim vibrar com isso, é aplaudir um ao outro pelo troféu conquistado, e sendo assim, digo que vocês são amigos.
Durante este anos de faculdade, acho que mais do que escolher bem meus amigos, eu fui é escolhida e privilegiada por ter a chance de fazer deste núcleo maravilhoso que cada um de vocês representam tão bem, em minha vida cada uma à sua maneira,
Brigas, discussões, que família não tem isso não é, mas, o que fazer, ninguem é igual, isso é muito pequeno se formos comparar com a grandeza do que cada um representa interiormente.
Pessoas, não tenho vergonha de demonstrar o quanto gosto de vocês, posso não ser querida por todas, mas saibam que todos são queridos para mim e tento retribuir por meio deste texto toda alegria que me fizeram sentir estes anos todos de momentos compartilhados, e agradecer de todo o coração por vocês serem meus amigos, a minha turma.
Bons amigos são difíceis de achar e mais dificil ainda é deixá-los ir, mas impossível mesmo é esquecê-los, e jamais esquecerei vocês.

Obrigada por tudo, e desculpem-me pelos momentos falhos.

Quero que saibam o quanto são especiais, fizeram, fazem e sempre farão diferença em minha vida.

Tenho enorme orgulho de vocês X Turma de Direito da Unifeb - Barretos.

Ana Lúcia da Silva

domingo, 27 de dezembro de 2009

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Deixe a vida acontecer

Deixe a vida acontecer

Quero ser sua verdade e te amar
Ficar junto com você a vida inteira
Já não posso mais viver sem ter você
Agüentar sua ausência é sofrer


Vejo a lua junto ao céu lembro do teu olhar
Quando ando pelas ruas te procuro
Nos lugares mais remotos eu só penso em você
Eu me esforço, mas não posso te esquecer.


Vem... Vem pra perto de mim, vem.
Aqueça-me em seus braços e me ame
Não consigo imaginar
Um momento mais perfeito
Que passar a vida inteira desse jeito...


Vem... Vem comigo amor, vem.
Se entregue e deixe a vida acontecer
O passado já se foi, o futuro chegara.
Mas nós temos o presente pra recomeçar...



Ana Lúcia da Silva
21/09/09

Se me perguntarem hoje

Se me perguntarem hoje:
Quem é alguém especial para você?
Responderei, que é aquela pessoa que entrou na minha vida, de forma rápida, inusitada, e Mágica, e me fez querer algo mais.
Se me perguntarem se acho que esta pessoa nasceu só para salvar a minha felicidade, direi mais do rápido, que não, que por mais que quisesse que assim fosse, isso seria puro egoísmo de alguém apaixonado, pois compreendo e respeito, que a missão dele é maior ainda, ele nasceu pois com ele o mundo é melhor, e isso o faz ser para mim, mais especial dos homens.
Se me perguntarem se com o tempo a distância apagará o que sinto, responderei que aprendi a medir o amor pelos momentos já vividos, e a aproveitar o que tenho hoje, pois o amanhã pode ser que nunca venha, mas se insistirem e perguntarem se a distância me faz ter medo de perdê-lo, direi simplesmente claro que sim, mas por mais longe que esteja, e por mais que sempre parta pelos diferentes motivos, mesmo que eu quisesse prende-lo junto a mim, jamais o faria, devo sempre deixá-lo partir, porque cada vez que voltar terei a alegria de saber que teve a liberdade de escolher, e se isso fez, é porque de alguma forma também me tornei alguém especial.
Se me perguntarem se acredito que todas as pessoas nascem especiais, minha resposta será não, ao contrário, acredito que elas tornam-se especiais, e a magia disso tudo, é que nem sempre têm consciência do quanto são importantes, por seus atos de carinho, amizade, amor e dedicação que têm pelas coisas da vida e com as pessoas a sua volta, e na verdade, mal sabem elas que sempre tem alguém observando isso, e em seus simples gestos de amor e humildade, revela-se um grande caráter, e plantam-se grandes exemplos e sementes, do que é ser um homem de bem.
Se me perguntarem se o odiaria por ele me contar que gosta de outra, responderia que jamais o odiaria por me contar uma verdade. Sofreria, mas pior seria, se o perdesse dia a dia por uma mentira vivida, pois aprendi que o amor que sinto é sentimento pessoal, e como tal, não posso exigí-lo, pois ninguém tem o dever de amar alguém.
Como tu sabes que na vida já encontraste uma pessoa especial?
Direi que não interessa se são poucas as horas que passamos juntos, ou pouco tempo que nos conhecemos, mas sim a intensidade com que vivemos estes momentos, e, sei que a aprendi a amar, não por ter encontrado alguém que fizeste tudo por mim, mas sim porque encontrei uma pessoa que me fez infinitamente feliz, só por eu querer fazer algo de bom para ela.
Responderei, que sei que um dia já encontrei a pessoa especial, porque sinto...por mais que saiba que ela pode não sentir o mesmo; meus olhos se enchem de lágrimas e um sorriso vem aos lábios por lembrar que já fui feliz simplesmente por tê-lo amado um dia.
E se me perguntarem enfim: Não tens medo de confessar ter amado tanto assim?
Enfim direi: tristeza maior seria, nunca ter encontrado, mesmo que no passado, um dia, alguém especial pra mim.
Ana Lúcia da Silva – Brasil 10/08/2009

sábado, 17 de janeiro de 2009



O vicio de um rei
Hei rapaz, traga outra rodada,
Vou beber encher a cara,
Pra enganar a solidão.
Hei rapaz, eu achei que era feliz,
Tinha tudo que eu quis,
Carro, grana e paixão.
Hoje estou só, triste e falido,
E preciso de um amigo,
Sente-se aqui pra me ouvir.
Tinha amigos, eu amava e era amado,
Mas agora isso é passado,
Pois, eu mesmo destruí,
Eu fiz fortuna, foi com muito sacrifício,
Mas por causa de um vício,
Eu agora estou aqui.
Antes eu pensava,
Que o dinheiro era tudo,
Eu achava ter o mundo,
E agia como um rei.
Em uma noite apenas,
Numa mesa de baralho,
Destruí todo trabalho,
Que na vida conquistei.

Autora: Ana Lúcia da Silva
Barretos, 14 maio de 2004

Democracia? Solução?
No meu país minha nação,
A onda agora é corrupção,
A violência escancarada,
E os responsáveis, não sofrem nada!

Se não sou eu, nem é você,
Quem é que pode resolver,
Essa puta sem vergonhice,
Que deu inicio a essa imundície,

Independência linda palavra,
Mas, que na prática não leva a nada,
Pois na política e no financeiro,
Nós dependemos do estrangeiro,

E os governantes, onde é que estão?
Porque não mudam essa situação?
Nossa policia tão bem armada,
É pelo tráfico, já superada,

O lema era, nossas crianças,
Do amanhã serem a esperança,
Mas que futuro elas terão,
Se da infância não passarão,

É isso ai, é um sufoco,
E se alguém reclama chamam de louco,
Democracia, isso não existe,
A ordem é não dar palpite,

Se não sou eu, nem é você,
Quem é que pode resolver?

Autora: Ana Lúcia da Silva
Barretos, 15 de novembro de 2005

Amigo Fiel

Homenagem a amigos a quem amo muito








sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

AOS MESTRES COM CARINHO

Presto aqui a homenagens a dois grandes mestres de quem tenho muito orgulho em dizer que fui sou e serei sempre aluna...

Para :
Dra.Olga Juliana Auad e
Dr.Rogério Luís Adolfo Cury



AOS MESTRES COM CARINHO

Existem pessoas que passam por nossas vidas que são como uma suave brisa, que causa um conforto momentâneo, mas, de repente, assim como veio, se vai, não nos deixando marca alguma. Por outro lado existem pessoas que chegam como um grande redemoinho, que varrem nossas vidas e que nos deixam marcas tão profundas, que jamais esqueceremos, assim são vocês Olga e Cury.

Muitas vezes por obra de Deus surgem em nossos caminhos, não apenas um professor, mas, um mestre, alguém que de forma direta clara e sábia, não nos impõe "um" caminho a ser seguido, mas, nos mostra que há muitas portas a serem abertas, e nos fazem perceber que cabe a nós mesmos encontrar o certo, mestres que nos servem não só como meio para adquirir um conhecimento, mas sim como um exemplo a ser seguido.

Um mestre, que não é alguém que chega e diz: "Eu vou ensiná-los, pois eu sei tudo", mas, alguém que em sua humildade, nos diz : "Vou lhes mostrar o que eu aprendi e dividir com vocês minha experiência, para que cada dia que passa, mais possamos aprender juntos", é alguém que não só nos passa o conteúdo didático, mas também nos passam confiança, perseverança, e acima de tudo motivação.

Um Mestre que é alguém que enxerga e sente que precisamos muito mais do que apenas conhecer as técnicas, mas sim precisamos conhecer a nós mesmos, a olhar dentro de cada um de nós e ver o quanto de nosso tempo estamos dispostos a abrir mão, pra alcançar nossos objetivos.

Um mestre que nos ensina que doar-nos 100%, não é o bastante, pois este é padrão normal, e como tal é mínimo, o que é preciso, é ir muito além disso.

Um mestre que não é lembrado por seus alunos, como alguém que não fez mais do que sua obrigação, mas sim como aquele que quando seu nome nos é citado, nossos olhos brilham, um sorriso vem aos lábios, e o sentimento de saudosismo aflora, por lembrarmos daquele que fez a diferença em nossas vidas, por seus sábios ensinamentos, suas atitudes, seus gestos e palavras de incentivo, nos momentos certos.

Um Mestre que por parte da maioria de seus pupilos, adquiriu um respeito tão grande, que mesmo quando dá uma bronca, o que nos comete a alma não é raiva, mas sim vergonha e receio, de tê-lo decepcionado.

Um Mestre que não se importa em só passar tão bem seu conteúdo programático, mas sim, se preocupa em saber se estamos assimilando ou não.

E sabe o que aprendemos com tudo isso, é que o verdadeiro significado do que é ser um mestre não é apenas, adquirir um diploma, e assim o diz ser, mas, sim, é aquele que por seus atos é reconhecido por seus alunos como tal, na real concepção da palavra.

Por isso, tudo e muito mais, que lhes digo, que nestes dois anos de convivência, não conhecemos apenas dois professores que cumpriram suas obrigações, mas sim ganhamos, e como tudo o que se ganha é considerado um presente, ganhamos o melhor de todos, pois, fomos agraciados por tê-los junto de nós,não só como dois ilustres professores, e sim, dois verdadeiros mestres.

Respeito, admiração, companheirismo, amizade, perseverança, humildade, coragem, e inúmeras outras qualidades, são disciplinas que não estão em nenhuma grade curricular de universidade no mundo, mas, foi mais do que aprendemos com vocês.

Quero que saibam que por mais livros jurídicos que teremos que ler ao longo da vida, por todos os doutrinadores que ainda conheceremos, nenhum será tão completo quanto vocês dois, pois não são somente reconhecidos pelo nobre saber e ensino jurídico, mas, também por ser "Doutrinadores de Espírito", e sinto-me mais do que orgulhosa em dizer que fui, sou e serei sempre aluna de vocês, no futuro colega de profissão e quiçá se me derem o prazer disso, uma eterna amiga.

Sendo assim, deixo os meus agradecimentos e dos alunos da X TURMA DE DIREITO NOTURNO DA UNIFEB, por dar-nos a honra em poder dizer, que fomos alunos dos sábios, e incansáveis, juristas, e multiplicadores do saber, Olga Juliana Auad e Rogério Luis Adolfo Cury, nossos queridos, insubstituíveis e inesquecíveis Mestres.

Com todo o carinho, respeito e admiração

Ana Lúcia da Silva
Acadêmica do 3º ano de Direito Noturno da X Turma de Direito - UNIFEB
BARRETOS - 2008


domingo, 7 de setembro de 2008

A vida de uma estrela.

Há dois anos minha familia fez uma festa surpresa para minha avó comemorando seus 80 anos de idade, e como não poderia deixar de ser, fiz uma homenagem em forma de palavras a ela, a qual ela guarda como um Diploma como se fosse um de seus bens mais precisoso, (segundo ela claro, rs). e como este ano ela completará 83 com energia como se tivesse 30anos, utilizarei o mesmo texto como forma de dividirem com vcs quem é, esta pessoa maravilhosa.

A vida de uma estrela.

No ano de 1926, na até então pacata cidade de Olímpia, nasce uma criança, que recebe o nome de Aparecida da Silva, carinhosamente chamada de Cida. A menina era linda como uma estrela que passa a iluminar a vida de todos que estão a sua volta com seu sorriso sincero e franco, e nos caminhos da vida segue lutando e vencendo obstáculos e junto com tempo nossa pequenina estrela vai sofrendo grandes transformações.
De criança nossa estrela se torna uma linda mulher, uma verdadeira guerreira que luta e defende os seus tais como soldados a lutarem por sua pátria.
O tempo passa e em sua jornada nossa estrela conhece seu grande amor, sua cara metade, seu companheiro de todas as horas, Alfredo, uma pessoa maravilhosa que não resiste ao seu forte raio de luz e se apaixona perdidamente por ela, se empenhando ao máximo para conquistá-la para isso usando recursos como “beliscões pelo buraco da porta” e piscadelas, até que conseguiu irritá-la e... conquistá-la., então eles se unem, e Cida que antes era uma estrela solitária passa formar com seu amor uma grande constelação, com filhos, netos e bisnetos.
Então, em sua escola da vida a menina-mulher vai tirando as maiores notas, absorvendo em sua ciência pessoal todo o aprendizado que somente uma pessoa sábia pode absorver através do sofrimento, perdas, alegria, conquistas e vitórias.
É, mas, como o tempo é constante e não pára, muitas foram as tristezas e perdas na vida dessa guerreira, como a perda do astro-mor de sua constelação, Alfredo. Grande foi a sua tristeza, mas, nem por isso sua luz diminuiu, ao contrário ás lágrimas aumentaram o brilho de seu olhar, pois, nossa estrela teria que brilhar por dois.
E na hierarquia da vida, Cida, vai adquirindo mais e mais diplomas; quando criança de estudante do saber, quando jovem, diploma de esposa dedicada, quando adulta de mãe maravilhosa, mestre como avó coruja e agora já é doutora com ênfase, mas muito ênfase, como bisavó “puxa saco”.
Ah... 1926... data distante, porém marcante, marcante, pois, não marca somente o começo de uma vida, mas, sim o inicio de uma nova era, a era da amada e adorada por todos seus caros amigos e familiares, estrela de tatos nomes, como: Aparecida, Cida, Baiana, Veia, Mãe, Vó, Bibi, e possivelmente tantos outros nomes e pseudônimos que terá nestes muitos anos de vida que virão pela frente.
Vó.... minha Avó... 80 anos... 80 primaveras já se passaram, e a senhora continua linda e formosa no jardim da vida, distribuindo sua sementes de amor e paz para todos os seus filhos, noras, netos, bisnetos, parentes e adorados amigos.
Vó neste seu dia tão especial, quero deixar aqui meu testemunho e toda a sua família, que a senhora foi, é, e sempre será, a estrela guia de nossas vidas, pois, eu posso dizer com todas as letras que se não fosse a senhora eu não estaria aqui.
Obrigada por dedicar 80 anos do brilho de sua vida a nos iluminar.

Amamos Você

Feliz aniversário e
Que Deus continue te abençoando com muita saúde,
São os votos de sua neta e toda sua família e estimados amigos.

Ana Lúcia da Silva